segunda-feira, 9 de maio de 2011

Minhas Origens


Trago dentro mim um pouco de muitos outros
Meus pais, avós, bisavós, trisavós, tataravós...
Origens que vêm de longe e vivem no que eu sou

Sou um que nasceu de dois
E cada dois que me fez nascer
Também veio de mais dois.

Não sou só, tenho irmãos
Então dos dois que me fizeram
Outros uns também nasceram

Uns que carregam dois,
Sendo, portanto três
E muito mais do que isso
Já que cada um dos dois
Carrega outros dois,
Que carrega outros dois,
Que carrega outros dois,
(...)
Ufa! Cansei.

Se carrego em mim tantos outros
Que sou de verdade?
De onde venho,
Quem foram meus outros eus?

Que bagunça na cabeça
Quanta coisa a descobrir
Quanta história pra contar
Deve haver dentro de mim

É como um fio de infinito
De gente que gera gente
E nesse nascer constante
Segue a vida eternamente.

(Dalva de Castro em 09/05/2011)

TODOS NÓS NASCEMOS CARREGADOS DE ORIGENS
1 – Documento, lembranças, relatos de acontecimentos e vivências pessoais ajudam a reconstruir nossa história, identificar nossas origens. Pesquise em fontes escritas (certidões de nascimento, casamento, óbito, etc.) e orais (conversando com parentes, amigos, etc.) um pouco sobre as pessoas que antecederam você (pais, avós, bisavós, etc.).
2 – Genealogia é o estudo da origem das famílias.
3 – Imigrantes são pessoas que vieram de outros lugares morar aqui, no Brasil, e mesmo em Piaçabuçu. Será que algum de seus ancestrais é imigrante? De onde ele(a) veio? Procure saber sobre seus sentimentos em ter deixado seu lugar de origem. Você já precisou se mudar? Trouxe saudades?
4 – Nativas são as pessoas que sempre viveram aqui. Nossos ancestrais nativos foram chamados índios. Há algum de seus ancestrais que é descendente de nativos?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Menina Bonita do Laço de Fita, De: Ana Maria Machado


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
Apele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...

Resultado da Pesquisa "Carnaval da Etnia"

A turma do 8º ano, trouxe as seguintes informações:

A brincadeira mais comum no carnaval de Piaçabuçu, pela pesquisa, são as de rua, como os blocos, os bobos e o mela-mela (jogar pó, massa nas pessoas). Somando as brincadeiras com essas características, a pesquisa totalizou 36 registros.

Dos 36 registros, 6 referen-se ao bloco "As Prostitutas Virgens", o único bloco citado.

Aparecem também na pesquisa Baile de Carnaval na Sociedade 10 de Outubro (2), Frevo Lento (3), Rodas com histórias de carnaval (2), Fantasias (2) e Cabacinhas (2).

Vamos saber em breve, um pouco mais sobre cada uma dessas brincadeiras de carnaval, com atenção especiral o frevo lento e as rodas de contação de histórias, que deixa algumas curiosidades em vista:
- Será que esse frevo é diferente dos frevos de Pernambuco?
- Como são essas rodas de contação de histórias de carnaval? Sobre o que se fala? Tem dança? Tem música?

Vamos ver o que dá para descobrir. É mais um paço em nossa pesquisa.
E que venham os ancestaris mais velho para nos ensinar.

Fizeram a pesquisa no 8º Ano A, do Correia Titara:
Alice Jéssica Machado
Amanda Jayne
Ana Jéssica
Bruna
Dayana Faustino
Ellyn Jonhanson
Emilly Feitosa
Fernanda
Geovana
Géssica Santos
Josiene
Juliana
Luis Henrique
Mara
Marcos Marcelino
Marcos Vinicios
Rafaeli Alves
Raisla Mariana dos Santos
Rosi Elly
Saulo de Melo
Stefany Neila
Stéphanie Rodrigues
Thayná Santos Silva
Thayse Reis

terça-feira, 1 de março de 2011

Pesquisa: Carnaval da Etnia

Orientação para pesquisa sobre Carnaval da Etnia.

Nome do Estudante:
Ano e Turma:

Nome do entrevistado:
Relação com o estudante:
Idade:
Sexo:
Etnia:

Pergunta:
Qual a brincadeira de carnaval mais antiga que você conhece?
Como ela é – ou era – feita?
Onde acontece, ou acontecia?

PLANO DE AULA – Arte – 2011

Escola Estadual Correia Titara
PLANO DE AULA – Arte – 2011
Ensino Fundamental II
Professora: Vicentina Dalva Lyra de Castro

METODOLOGIA
A metodologia a ser aplicada será a de projetos. O tema desse ano será “Etnia Racial” a ser aplicado em todas as turmas do ensino fundamental, durante as aulas de arte.
Durante o processo, aulas expositivas, leituras, discussão e produção de textos de gêneros diversos – incluindo rodas de contação de histórias, projeções, vivências, pesquisa bibliográfica e de campo, debates, utilização de mapas e globos, exercícios de percepção sonora e rítmica, recitais; etc.

REGISTRO
O registro será realizado:
Individualmente: Cada estudante terá sua pasta para o arquivamento, registro e acompanhamento individual de suas produções, que serão organizadas em forma de portfólio a cada semestre;
Coletivamente: Em blog do projeto.
Obs.: Caberá a professora, além das cadernetas, organizar pasta colecionadora com as produções mais significativas dos estudantes, registrar o processo com fotografias e manter o blog atualizado.